Badala em meus ouvidos
O sino da minha saudade pueril.
Sinto fome do tempo
em que me esvaia em inocência
Corro até onde me permitem
os pulmões de fumante
e não consigo me lembrar
onde parei em minha decadência.
Saudade pueril:
Onde em meu sonho grita.
(um torpe vazio surge).
Pois o mundo agora é roto
e o céu pesa diferente
A terra molhada tem cheiro bruto
e a brisa nasce morta.
E em um lapso de tédio
permito-me sentar ao relento
e olhar sem culpa
a falsa infância que perdura ainda.
Às vezes, mestre Fran me permito sonhar com a puêricia. Penso em como mudá-la antigamente refleteria no meu atual momento.E tudo o que me surge são pensamentos, de que seria ainda mais velho que sou agora e que na minha vida teria ainda mais cerveja e alguns amores falsos.
ResponderExcluirótima essa sua poesia, meu amigo!
abraços