Sua o frio
Que a boca transpira
No roxo vento
Que o rosto condena
Pois o céu errado seja
E que deus no céu errado esteja
Que os olhos sejam réles
E a morte esteja febre
Que o delírio coma pele
E a cura veneno engana
Que o sorriso a mingua parta cru
E o veludo seco que a veia inflama
Na faca surda que o ventre suga
Trema breve em rubro sangue
Pois é no meu cigarro
Que eu trago o ócio
Que se esvai
Em fumaça bruma
Pois é do alto
Que se cai à chuva
Calando o silêncio
Em gotas sombras.
Há! Esse é o meu garoto... Porra, Fran que poesia foda essa! "Que os olhos sejam réles
ResponderExcluire a morte esteja febre
Que o delírio coma pele
E a cura veneno engana" (queria ter escrito isso. Ihhh a lá, fui o seu primeiro, isso é pra sempre! ahhahauahuahu
beijos cara