Tudo em volta se descolorindo,
perdendo a suavidade.
Como tem sido noite por aqui!
- Mas é aqui...
- Aqui dentro...
dentro das reticências diárias
dentro do corpo envolto em pele,
uma pele áspera
como uma calça suja.
É isso!
- Uma calça, de pano azul, suja!
Tudo se descolorindo ao tom
das palavras breves,
da brevidade da cachaça ardida
queimando a garganta suavemente,
aquecendo a pele pra depois arrepiar.
Tá tudo dentro de mim
como um grande enterro
à luz de velas.
Não, amigo, se essa calça azul continuar sendo lavada nessa cascata cristalina de poesia, ficará branca como a neve. Meu abraço.
ResponderExcluirFrancisco,
ResponderExcluirAchei interessane o teu blog. Suas poesias concretas e modernas dá um ar jovial as tuas garatujas.
Parabéns por tuas escrituras literárias.
Abraços literários.
http://didimogusmao.blogspot.com.br/