sexta-feira, 19 de junho de 2015

Rezas, vozes e sinas



O nome meu que é tão pequeno
Perto de tudo que tem nome
Tudo é tão grande e infinito
Bonito,
Bobagem.

Um sorriso grande
A porta abre
Um silêncio
Quando a morte almeja
A vida meu sussurro breve
Propaganda de anunciação!

Meu pronome nome
Tão pequeno
Um verso imerso
Na putrefação.

A palavra noite agora chega
Enquanto o dia se amofina
Numa ciranda de saudade,
Tão sem nome
Tão sem rima.

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