Eu sou
o prazer contido
na lágrima da menina
possuída à força.
Eu sou
a coragem
que promete
o paraíso ao suicida.
Eu sou
a clausura
dos que têm medo
de enfrentar a derrota.
Eu sou
a raiva domesticada
da mulher
que apanha calada.
Eu sou
a vergonha
da prostituta
assediada por seu pai.
Eu sou
o homem
que perdeu a esperança
no boteco da esquina.
Eu sou
o pranto desconsolado
da mãe
do filho drogado.
Eu sou
a carência
o distúrbio, a doença,
o egoísmo, a violência.
Eu sou
o Tudo
em seus dias
de Nada.
Fran... Cara, isso espremeu meu peito contra a parede, meu coração ficou apertado... Quantas situações de tudo já fui no nada dos outros? Meus dedos não contam. vamos tomar uma cerveja hoje.Tô em Miguel Pereira. Acho que o vento pode me misturar hoje. Rs...
ResponderExcluirabraços
Há tanta poesia em teus olhos, moço...
ResponderExcluirentre toda desesperança, há sobretudo, poesia.