quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Ao Ópio, com carinho.

Do mundo,
Só conheço o meu
e para tanto, na aventura de ser pouco,
me expando a enclinar
sobre as manhãs.
Sob o ar gelado
que o vento exalta,
envaideço-me num ópio...
Que me derrete a cara: um sorriso
deixando um silêncio vago
no então, talvez
de abraços partidos.
E eu que me tinha
sido sóbrio na poeira
dos momentos breves,
parafraseio a chuva
por entre as pedras
do chão que se pisa.
Então espero:
Pela embiaguez que nos
mistura ao vento.

2 comentários:

  1. Fala FRan,

    Essa sua poesia é do caralho mesmo! "Que me derrete na cara um sorriso,deixando um silêncio vago". Sei bem como funciona tudo isso. Show do Stone o vento vai misturar a gente cara! auhauahua. Foi a sua melhor poesia até agora! Sem dúvida.

    abraços

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