segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Solares em branco e preto

O Sol escalda o rosto,
nos doura em sorriso largo.
Por consonância harmônica
nos abrasa a pele em pêlo
enquanto o inesperado do dia
nos derrete
em pequenos goles de ventura.

Nossos corpos,
pequenas luzes de neon,
pendurados no infinito
de abraços prematuros;
Nossa cara suja
nos condena ao silêncio roto
de pensamentos ásperos.

...E os beijos de saliva seca
se esfumam em branco e preto
ao Sol...

2 comentários:

  1. O sol, o sol cotidiano!
    gracioso poema.

    abraços

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  2. é....a vida é assim msm!!! um dia ,outro, várias antíteses resumidas em preto e branco,simbolizando a ambiguidade que habita nossas vidas.
    Mto bonitooo...beijos

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