O Sol escalda o rosto,
nos doura em sorriso largo.
Por consonância harmônica
nos abrasa a pele em pêlo
enquanto o inesperado do dia
nos derrete
em pequenos goles de ventura.
Nossos corpos,
pequenas luzes de neon,
pendurados no infinito
de abraços prematuros;
Nossa cara suja
nos condena ao silêncio roto
de pensamentos ásperos.
...E os beijos de saliva seca
se esfumam em branco e preto
ao Sol...
O sol, o sol cotidiano!
ResponderExcluirgracioso poema.
abraços
é....a vida é assim msm!!! um dia ,outro, várias antíteses resumidas em preto e branco,simbolizando a ambiguidade que habita nossas vidas.
ResponderExcluirMto bonitooo...beijos