Não quero junto aos dias
Ser embebido pela alcova do tempo
Nem ecoar em espectro
De pele gasta,
por entre as paredes
de ferrugem fresca.
Quero o ar puro
ardido em febre
enquanto o jazz finge
não ser uma lavadeira
de beira de rio.
entre fuligens artificiais
os dias se esfarelam
por sobre vitrines melancolias.
enquanto desce pela garganta
o tédio amargo
vou me escorando entre
dias e canções
que se minguam à pequenos folks.
e entre fuligens artificiais
vão as cores se perdendo em cinza
e entre tragos de conhaque
engasgo na embriaguez
ácida do meu fígado.
Deu vontade de acender um cigarro.
ResponderExcluirum brinde ao teu poema!
Parafrasear é um talento que é teu ne cara? adorei esse ai....
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