Sob a luz neon do bar
esvaem prematuros
os primeiros goles
etílicos do Rock n' blues
Invade-me respira-me
em ardidas doses de cinza chumbo.
Em olhos de cor acesa
o ocre o verde quase musgo
das paredes sem vento.
O ar não mais
a me penetrar
O rock n' blues...
O cigarro pelo filtro..
As vozes todas...
O girar descascado do teto...
O vômito...
O cheiro...
- é conhaque!
O vômito...
O cheiro...
- é conhaque de alcatrão!
Narcisei-me na água-urina
que o chão traga.
Sob a luz neon do bar...
A poesia O murcho O azedo.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNão sei bem, mas acho que a relação dos bons poetas com a marginalidade, o obscuro, a putrefação da mente é um meio a se alcançar, talvez, um "nivana poético". Casos como Rimbaud e Augusto dos Anjos, mesmo Byron já cantava um cadáver, o vinho... eu poderia citar todos que li(não são muitos)rsrsrss...
ResponderExcluirAprovo teu poema, que é digno de ser chamado assim.
Abraço, Francisco!
ola. estive dando uma olhada por aqui. legal. apareça por la. abraços.
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